Também conhecida como pimenta-preta, a pimenta-do-reino é um dos temperos mais utilizados no Brasil e no mundo. E é considerada um nutracêutico, ou seja, um alimento capaz de proporcionar benefícios à saúde, como a prevenção e o tratamento de doenças, contando sempre com comprovação cientifica. De sabor picante, esta especiaria possui variedades de cores e sabores, adicionando mais sabor aos alimentos.
Originária da Índia, este tempero é utilizado desde a Antiguidade, tendo maior procura a partir do século XIV, quando a dificuldade em obtê-lo aumentou o seu valor, tornando-se parte da história mundial devido as expedições em busca de especiarias, as quais inclusive mudaram o mapa mundial, possibilitando a descoberta de novos países. Atualmente o Brasil é um dos maiores produtores deste tempero.
Verde: esta é obtida através da colheita imatura do grão, o qual será desidratado e colocado em salmoura para seu consumo. Esta é a versão mais aromática do grão. Branca: adquirida a partir da colheita do grão já maduro, o qual será descascado e posto para secar. Preta: variação mais utilizada, é garantido com a colheita do grão imaturo, o qual passará por um processo de fermentação, devendo então ser posto para secar. Rosa: fruto da aroeira, não é derivada da mesma espécie que a pimenta-preta. Também chamada de falsa pimenta, esta não possui sabor picante, sendo aromática e muito utilizada para decoração culinária. Fatores como picância, aroma e usos culinários se alteram de acordo com a variação escolhida. Dentre as mais populares estão a pimenta-preta e a branca, onde ambas passam por um processo de secagem ao sol.
Função antioxidante: ela é capaz de diminuir a produção de radicais livres, substâncias tóxicas que podem trazer alguns malefícios ao organismo, como facilitar o aparecimento de células cancerígenas. Ação termogênica: assim como a maioria das pimentas, este tempero tem um efeito emagrecedor, já que acelera o metabolismo, resultando em um aumento do gasto calórico. Efeito anti-inflamatório: segundo Ana Paula, existem vários estudos que comprovam esta ação da pimenta-preta, aliviando até sintomas de doenças reumáticas como artrite e artrose. Melhora o estado de humor: como esta especiaria ajuda a estimular a produção de serotonina, ela promove uma sensação de felicidade, causando uma melhora do humor. Melhora a absorção de alguns nutrientes: ela possui uma ação que aumenta a biodisponibilidade de alguns nutrientes como betacaroteno, selênio e vitaminas do complexo B, os quais são absorvidos com mais eficácia na presença de piperina. Ajuda para uma melhor digestão: sua ação no trato gastrointestinal faz com que aumente a produção de ácido clorídrico, que melhora a digestão das proteínas, evitando sintomas de má digestão. Ativa o sistema circulatório: seu poder de acelerar o metabolismo ajuda a ativar o sistema circulatório, aliviando dores e prevenindo problemas vasculares. Estimula a memória e atividades cognitivas: este efeito se dá pela presença da piperina, substância a qual estimula comunicações nervosas.
Em grãos: segundo a profissional, esta é a melhor maneira de consumir a pimenta-do-reino. As suas inúmeras propriedades são preservadas dentro dos grãos e liberadas a cada vez em que esta for moída para uso imediato no alimento. Moída: apesar de ser a forma mais prática, a qual já que vem pronta para o consumo, esta forma de apresentação vai perdendo as propriedades culinárias e terapêuticas com a industrialização, devendo ser evitada. Existe ainda a possibilidade de utilizar os grãos inteiros para aromatizar pratos, além de deixar o visual mais belo e convidativo. Vale soltar a imaginação e adicionar este ingrediente, tanto em preparações doces quanto salgadas. Com propriedades benéficas para a saúde, assim como as outras espécies de pimentas, a pimenta-do-reino pode ser consumida diariamente, desde que em doses moderadas, por quem não possui doenças do trato digestório. Com sabor picante e aroma marcante, é capaz de incrementar o sabor de qualquer prato. |
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